iPhone SE: uma olhada rápida
iPhone SE 2020
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iPhone SE: uma olhada rápida

RESUMO

Passei alguns dias com o iPhone SE (2020) e gostei bastante do tamanho dele – mas precisei aumentar a fonte da tela.

O iPhone SE (2020, preço sugerido: R$ 3.699 na versão com 64 GB) foi lançado no meio da pandemia, em abril, e a Apple me mandou um. Passei alguns dias com ele (já devolvi até) para escrever um especial para o Estadão (que está sendo publicado em capítulos).

Aproveitei para tirar umas fotos e relatar uma experiência rápida de uso do pequeno iPhone – já que pouca gente teve acesso ao produto (por razões mais que explicáveis).

A primeira coisa que você pensa ao ver o iPhone SE é que ele é pequeno. Em um mundo em que smartphones intermediários/topo de linha têm 16, 17 cm de altura, o iPhone SE tem “apenas” 13 cm (138,4 mm, para ser mais específico). É um smartphone de 4,7″ que cabe em uma mão – mas ainda é maior que o vindouro iPhone 12 Mini (que tem a tela de 5,4″ e 13,1 cm de altura).

É só ver a comparação de modelos no site da Apple e ficar impressionado – porque o SE é pequeno (não vi o 12 mini ainda de perto).

Seu design é o mesmo da “velha guarda” dos iPhones 8, pré-iPhone X, ainda com o botão de TouchID na frente e uma grande borda na parte superior da tela, com o alto-falante para ligações, e acabamento em vidro e alumínio.

Por dentro, são quase as mesmas especificações do iPhone 11, o que é uma boa notícia – processador A13 Bionic, uma tela Retina HD (com display IPS 1.334×750) com True Tone e P3, proteção IP67.

E roda o mesmo iOS 14 dos irmãos, com o mesmo desempenho ágil que estamos acostumados (e o agradecimento eterno aos deuses da nuvem por permitir restaurações de backup de aparelhos antigos com facilidade). Lembra que o iPhone (seja o mais novo, ou o de dois ou três anos atrás) ainda entra na teoria de “produtos que sempre são indicados para compra”

A grande diferença notável: uma câmera apenas na traseira, com efeitos de retrato via software (algo também comum em 2020). Mas poxa, é uma câmera que filma em 4K (e é muito portátil)

Mas uma coisa é interessante: o iPhone SE cabe no bolso – e sobra espaço. Claro que um design menor hoje em smartphones com telas gigantes (e que deixam a gente mal-acostumado, diga-se de passagem) faz com que o fabricante assuma alguns riscos – menor bateria, a própria câmera.

Colocando as coisas em perspectiva: o iPhone SE parece pequeno, mas não é. Se eu coloco ele em cima de um Samsung Galaxy S20 Ultra, na primeira foto abaixo, ele é minúsculo (imagino que o efeito seja o mesmo com um iPhone 12 Pro Max – eu tinha um iPhone 11, mas ele quebrou feio).

Mas na segunda foto, à esquerda temos um iPod touch 2a geração (acho) com sua tela de 3,5″ ao lado do iPhone SE e sua gigantesca tela de 4,7″. E na última eu coloquei um iPod shuffle para dar mais uma referência de tamanho.

Moral da história: Eu compraria um iPhone SE (2020)? Sim, com uma pequena observação: se estivesse com pouco orçamento disponível (o 12 mini, bem mais caro, é uma alternativa pequena e um pouco mais poderosa).

E tem um grande detalhe importantíssimo: a tela do iPhone SE tem uma boa definição – mas é pequena para olhos de consumidores acima dos 40, que precisam aumentar a fonte do sistema (ou forçar os olhos um pouquinho).

[Apple]
Escrito por
Henrique Martin