iPhone 13 Pro: ainda com a super-câmera

A Apple anunciou hoje quatro smartphones – iPhone 13 mini, iPhone 13, iPhone 13 Pro e iPhone 13 Pro Max -, a nova geração do Apple Watch (série 7), atualização no iPad e no iPad Mini (com chip A15 Bionic e USB-C) e, surpresa, a chegada do serviço de ginástica sob demanada Apple Fitness+ ao Brasil.

Os aparelhos serão lançados no Brasil “em breve”, mas os preços já foram liberados pela Apple Brasil.

Novos iPhones: o que importa

• Design segue com pequenas mudanças em relação ao iPhone 12, com uma redução (muito bem-vinda) no notch/testa no topo da tela.
• A câmera do iPhone 13 mini e iPhone 13 agora tem uma nova orientação na diagonal (em vez de vertical). E com estabilização óptica, ficam com uma câmera parecida com a do iPhone 12 Pro Max (o que é muito legal)
• Modelos vêm com chip A15 Bionic, fabricados ainda no processo de 5 nanômetros (menor tamanho, mais transistores, maior performance desempenho e melhoria no desempenho energético). 15 bilhões de transistores no SoC, que tem dois núcleos de alta performance e quatro de alta eficiência (5 no caso do 13 Pro)
• Grande salto no armazenamento interno: os iPhones 13 têm armazenamento inicial de 128 GB/máximo de 512 GB e os iPhones 13 Pro, 128GB/1TB (sim, 1 TERABYTE).
• Todos os membros da família seguem com telas OLED, o que permite maior contraste e ângulos de visualização.
• 5G: tudo também compatível com a nova tecnologia de redes. Que segue indisponível no Brasil enquanto o leilão de frequências não ocorre por aqui.
• Preços sugeridos no Brasil: a partir de R$ 6.599 (iPhone 13 Mini), R$ 7.599 (iPhone 13), R$ 9.499 (iPhone 13 Pro), R$ 10.499 (iPhone 13 Pro Max). A data de lançamento local será anunciada em breve.
• Aparelhos seguem sem o carregador na caixa e sem o fone de ouvido, apenas com o cabo USB-C para Lightning. Virou tendência de mercado, a Samsung seguiu e a vida continua com a gente comprando carregadores avulsos ou reutilizando os antigos.
• Vale lembrar que, teoricamente, o iPhone 14 a ser lançado em 2022 já vazou. Teoricamente, claro.

As câmeras do iPhone 13 Pro

Um tempo atrás no antigo podcast da casa tivemos uma discussão sobre o complexo tema “uma foto tirada por um smartphone e processada por sistemas computacionais de forma extrema ainda é uma foto?”.

Eu acho que sim, mas todos os alertas para o tema seguem de novo na minha mente ao ver a Apple falando de fotografia computacional nos novos iPhones, principalmente no iPhone 13 Pro/Pro Max.

Nos modelos Pro/Pro Max, o conjunto da obra – um novo sensor, três câmeras, estabilização óptica de imagem, processador neural e GPU – criam imagens ultra-processadas (em tempo recorde, pela descrição do A15 Bionic) para gerar resultados mais que incríveis. E a câmera tem um LiDAR integrada, um sensor a laser que não gera resultados, mas vê tudo para ajudar as outras.

Bônus para o recurso de macrofotografia presente na super grande angular (finalmente alguém fazendo isso de forma decente para smartphones, pois no geral a oferta para Android com macro é muito ruim). E com o modo cinemático para vídeo, que permite filmar e ajustar o foco após a captura, alternando entre os assuntos em filme. E agora a Apple permite (ou ao menos diz oficialmente) que dá para tirar fotos do céu com um iPhone 13 Pro.

Olha só os exemplos de imagens: