HBO MAX 📺 | AirFyer vulnerável | Shift Festival
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HBO MAX 📺 | AirFyer vulnerável | Shift Festival

RESUMO

Edição enviada em 28 de maio de 2021 aos assinantes da INTERFACES NEWSLETTER.

Oferecimento

Sh*ft Festival

Hoje resolvemos comentar sobre questões que nos incomodam no mundo do streaming, já que agora teremos HBO Max por aqui. Tem boas notícias sobre combate ao Covid-19, muito TikTok e o eventão para desenvolvedores da Microsoft.

Ah sim, obrigado ao Shift Festival por patrocinar esta edição (ei, anuncie aqui! só responder esse email!). Ótima leitura e até semana que vem – Henrique e Samir.

DESTAQUE DA SEMANA

GUERRAS DO STREAMING

A HBO Max chega ao Brasil no final de junho, com preços mais agressivos (e planos com mais opções) que a Netflix. A Interfaces fez uma conta de padaria: se um brasileiro hipoteticamente assinar 12 streamings principais (HBO Max, Netflix, Prime Video, Disney+, Globoplay, Apple TV+, Paramount+, Mubi, Looke, DirecTV Go, StarzPlay, CrunchyRoll e Netmovies) nos planos mais básicos e a brincadeira sai por R$ 273,90 ao mês (ou R$ 3.286 ao ano).

Um mar de opções e um rio de dinheiro se você quiser assinar tudo (Interfaces)

Sabemos que ninguém assina tudo isso (e existem mais serviços disponíveis que conseguimos lembrar), mas é um parâmetro de onde chegamos na guerra dos streamings, com inúmeras opções que podem ser assinadas e canceladas a qualquer momento. Nem todos os serviços oferecem planos anuais mais baratos, então deixamos essa conta de lado – mas costuma ser o valor de 9 ou 10 parcelas somadas.

A concorrência vem da internet (olha que não contamos o YouTube Premium), seja pelos canais legais ou ilegais – o fato de o Fantástico fazer uma matéria sobre pirataria digital é sinal de que alguma coisa extra está afetando a audiência da TV aberta e, principalmente, do cabo.

Quando uma pessoa tem a possibilidade de pagar R$ 300, R$ 500, R$ 800 em uma caixa, conectá-la à internet e não pagar mais nada (ou uma mensalidade irrisória para ver canais locais ou internacionais, além de filmes, séries e novela on demand, em uma interface amigável), não vai pagar pelo streaming ou pela TV a cabo, independente da classe social.

Se produtores do Fantástico fôssemos, mostraríamos a TV box e os sites – não para incentivar, mas para mostrar ao espectador que aquilo lá pode comprometer a segurança da rede doméstica, dados bancários e quaisquer outros riscos embutidos naquele produto.

Pirataria em si é algo muito intangível (com a sensação etérea de “não estou machucando ninguém”) e mostrar a coisa funcionando talvez ajudasse um pouco no combate da coisa. Mas não somos o Fantástico, e o tema é sensível demais para muita gente do mercado. Além de tudo, a pirataria das caixinhas envolve hardware e, logo, mão de obra, distribuição, logística, venda, todo um sistema que vai além do conteúdo pirateado. De onde vem essas caixas? Que empresas processam os pagamentos?

Além da pirataria fácil, a disputa pelo melhor conteúdo oferecido acaba valendo muito na escolha. Tanto que a Amazon comprou a MGM esta semana por US$ 8,5 bilhões – tudo para ter James Bond na plataforma com exclusividade – e o conteúdo do HBO Max inclui filmes e séries da HBO, Warner (incluindo o episódio novo de Friends e todos os Harry Potter), mas também traz esportes ao vivo, com a Champions League. É streaming, mas também é TV e disputa enorme pela atenção do espectador/consumidor que está ali na frente da tela – seja um smartphone ou um modelo 4K de última geração.

Curiosamente, a Amazon encontrou um meio termo para tentar agradar todo mundo – do pirata ao perdido no conteúdo: um serviço gratuito chamado MiniTV, dentro do seu app na Índia (e apenas por lá).

DOWNLOADING

Ontem, mais uma péssima notícia vinda do canal Loading, lançado há pouco menos de seis meses e com programação focada em games e e-sports. Os profissionais foram demitidos e a emissora anunciou que passará apenas reprises, sem qualquer produção nova.

O canal começou com o pé esquerdo ao trocar parte da equipe editorial nos primeiros dias de operação em dezembro de 2020 por divergências de visão quanto ao conteúdo (patrocinador-dono da emissora queria algo mais chapa branca). Flávio Ricco aventa a possibilidade de a Jovem Pan assumir o canal.

UM FESTIVAL DIGITAL (DE VERDADE)
PARA DISCUTIR CULTURA DIGITAL

Além de muito conteúdo em painéis, entrevistas e palestras de temas que vão de militância digital, inclusão, democracia a empreendedorismo e podcasts, o Sh*ft Festival conta com uma cidade própria (digital, 8-bit, estilo Pokémon de GameBoy), com espaço para happy hour, easter eggs e até uma praia para aplaudir o Sol virtual.

Somos suspeitos para falar sobre o Shift, já que Samir participará de um dos painéis. As inscrições estão abertas e custam menos que uma coxinha no aeroporto ou um pack do pezinho. Garanta já a sua vaga!

ELETRÔNICOS DE CONSUMO

MOINHOS DE VENTO

A Anatel pediu aos grandes varejistas brasileiros para “adotar medidas preventivas e repressivas” na venda de smartphones não-homologados em seus marketplaces (leia-se todos os modelos de Xiaomi, Realme, Oppo e tantos outros que vêm da China e são revendidos aqui por valores mais baratos que os de mercado pelos importadores).

A Anatel cita segurança e riscos à saúde do consumidor ao usar esses aparelhos, que também podem ser roubados. A agência também fala de bloqueadores de sinal vendidos nos marketplaces e aparelhos de TV por IP. Na prática, temos grandes dúvidas que as lojas proíbam a venda dos aparelhos.

RECICLADO

A Acer mostrou sua linha 2021 com duas coisas muito legais: o Aspire Vero, um notebook feito com carcaça de plástico reciclado (e bons componentes por dentro) e um portátil (ainda protótipo) da linha ConceptD com a tecnologia SpatialLabs integrada – para ver e manipular objetos em 3D sem óculos ou luvas especiais.

Sustentável e bonito, o Aspire Vero é feito com plástico reciclável (Acer/Divulgação)

ULTRAPOWER

A próxima geração da tecnologia USB-C (2.1) vai permitir que os cabos levem energia de 100W a 240W – mais do que necessário para eliminar as fontes de energia (famosos “tijolos”) dos notebooks (teoricamente, dá até para alimentar um notebook gamer).

NO PULSO

Deezer, Spotify e Tidal agora têm apps para ouvir músicas offline no Apple Watch. O recurso antes era restrito ao próprio Apple Music e Pandora.

NO BRAÇO

Parece que a Apple está ajudando a sua parceira TSMC (que fabrica os chips de iPhone e agora de Macs) a conseguir vacinas contra Covid-19 para os funcionários das fábricas de Taiwan. A crise de chips está aí e a produção não pode parar.

Em tempo: o que acontece quando o editor do Android Police troca seu smartphone por um iPhone.

LEBRON BEATS

LeBron James apareceu usando os prováveis novos fones sem fio da Beats, chamados Studio Buds.

Ainda nos vazamentos, os fones sem fio (TWS) da Sony de nova geração também apareceram de forma não-oficial.

SOFTWARE É A SAÍDA

Ren Zhengfei, fundador da Huawei, disse aos funcionários que a empresa precisa seguir o caminho do software, em um documento obtido pela Reuters. Tudo para tentar conter (ou limitar) os impactos do embargo norte-americano. Um dos exemplos aparece já na semana que vem, quando a companhia vai apresentar o Harmony OS, criado para substituir o Android.

Mas isso não significa o fim do hardware na Huawei: a empresa criou um chip RISC feito do zero para ser usado em testes com o Harmony. E o Henrique testou uma balança digital da marca. É legal, mas é esquisito.

POR OUTRO LADO

A Honor começa a dar passos maiores agora que está fora da Huawei, anunciando o uso de processadores Qualcomm em seus smartphones. Na América Latina, a marca lançou notebooks esta semana, começando pelo Peru.

BRAVINHO

Uma startup de ciber-segurança (Cigent Technology) criou um SSD seguro que consegue tornar os dados invisíveis a invasores, principalmente aqueles que chegam em ataques de ransonware.

FRITAS VULNERÁVEIS

A notícia é de abril, mas vale comentar: uma fabricante de AirFryer conectada estava vendendo as máquinas com vulnerabilidades de segurança – que já foram corrigidas. Imaginamos as possibilidades de como explodir inimigos alterando termostatos. Felizmente ainda nunca ouvimos falar de AirFryers conectadas no Brasil.

ACHADOS AMAZON DA SEMANA

CULTURA DIGITAL

HYPE DA SEMANA

Poparazzi, o app/rede social de fotos “saudável” sem selfies, comentários, visualização de seguidores ou edição de fotos. O conceito é que você seja paparazzi dos seus amigos (e eles de você). Só para iOS por enquanto.

MANTEIGA

No YouTube, o clipe novo do BTS (“Butter”) bateu o recorde de 113 milhões de visualizações em apenas 24 horas – e 3,9 milhões de espectadores simultâneos na estreia.

https://youtu.be/WMweEpGlu_U

ENQUANTO ISSO NAS INTERWEBS

Quem pagou para assistir o festival de Glastonbury ao vivo no último final de semana sofreu com a transmissão ao vivo pelo site do evento. Deu tanto problema que a organização abriu o stream para todo mundo.

NOTA MENTAL

Ao organizar festas (não faça isso porque tem uma pandemia lá fora), evite compartilhar informações no TikTok. O vídeo viralizou, a festa virou lambança e 149 pessoas foram presas em uma praia de Orange County, na Califórnia.

FOODTOK

Quem são os tiktokers que levam a culinária a um novo nível no TikTok.

PRECISÃO

E preocupação: a polícia inglesa conseguiu identificar (e prender) um traficante em Liverpool pelas impressões digitais dele em uma foto com um queijo. A imagem tinha sido postada em um serviço criptografado (EncroChat) que a polícia conseguiu acesso.

Há anos, Marco Gomes advoga por borrarmos as digitais nas fotos postadas nas redes sociais.

VALE PRESTAR ATENÇÃO

No que vem acontecendo com o Twitter na Índia: a polícia de Delhi invadiu o escritório da rede – é mais um capítulo na disputa entre o governo indiano e o Twitter.

No Brasil, o serviço pago Twitter Blue deve custar R$ 15,99 ao mês (bela descoberta do Link).

EDITORIA COVID-19

AINDA O NFT

Agora é um meme (o clássico “Charlie Bit My Finger”) que seria apagado do YouTube ao ser vendido pelo método não-fungível (foi por US$ 761 mil), mas os criadores mudaram de ideia e o vídeo segue no ar.

GAMES

EA MULHER

Conheça Laura Miele, a mulher mais poderosa da indústria dos games.

BANHEIRÃO

Antes de tudo, clique neste vídeo e curta a leitura com a trilha sonora adequada. Vai sem medo, é seguro.

Pronto, agora vamos tentar entender a razão pela qual a Twitch criou uma categoria de canais dedicada a Banheiras, Piscinas e Praia – juntando parte do conteúdo semi-adulto-quase-erótico-muito-constrangedor.

VARIAÇÃO

Em vez de selecionar bicicletas, semáforos, ônibus, faixas de pedestre ou pontes, esse captcha faz você matar inimigos em Doom.

XPOCKET

O app xCloud faz com que o smartphone Surface Duo se torne um console de bolso rodando jogos de XBox.

ONDA VERMELHA

A China está pavimentando seu caminho para se tornar o grande polo global de proplayers, e a virada virá dos smartphones.

LEITURAS LONGAS

JOVENS E NADA INOCENTES

O G1 fez um longo texto sobre as teorias da conspiração que surgem no TikTok brasileiro. O mais impressionante é que tira o estigma do “tio do Zap” que sabe de tudo – tem muito jovem desinformado também.

CAPITAL

Na Barrons, uma grande entrevista com Masayoshi Son, CEO do Softbank – que assumiu a operação do WeWork na América Latina. Esperamos que o WeWork não tenha o mesmo destino da Oyo, de hotéis, que fechou as portas na região.

NEM TODOS ESTÃO NUS

No NYT, uma explicação sobre OnlyFans. Tem até caso de gente que ganha dinheiro sem tirar a roupa.

SORVETE

Após o divórcio, a imagem de Bill Gates está derretendo, na Bloomberg.

NÃO É A VILA OLÍMPIA

O boom das empresas de internet no esburacado bairro paulistano já passou faz tempo, mas a GQ fez um levantamento dos “vales do silício” brasileiros.

HISTÓRIA

38 reviews de discos contam a história dos 25 anos da Pitchfork resenhando álbuns.

TECHBIZ

TODO O AMOR DO MUNDO

Aos desenvolvedores, no discurso da Microsoft durante o Build 2021, sua conferência anual. Satya Nadella, CEO da companhia, falou sobre o futuro do Windows, do escritório do amanhã, e sobre integração de recursos para devs no Teams, busca e Outlook.

A CHUVA É MOLHADA

E apps de entrega, sites de e-commerce e supermercados foram as categorias que mais cresceram durante a pandemia.

Mas não precisa chegar ao ponto do iFood, que vem martelando na mídia que quer a criação do “trabalhador sob demanda”, algo que fique entre o MEI e a CLT, mas só tem cheiro de ̶c̶o̶m̶i̶d̶a̶ ̶q̶u̶e̶n̶t̶i̶n̶h̶a̶ formalização da precarização da mão de obra.

CHAT OFICIAL

A Omnichat, de Curitiba, se tornou parceira oficial do WhatsApp e agora tem acesso direto às ferramentas do mensageiro – tudo para vender mais pelo Zap.

PEDRINHA

A Stone quer ser banco e comprou um pedaço do Inter, que não quer ser chamado de banco (é só Inter mesmo). Vai entender.

ESTUDO DE CASO

Na Finlândia, o correio local usou tecnologia para se modernizar. Transformação digital que chama, né?

VIGORANDO

O presidente do Banco Central soltou, do nada, que a entidade não falará mais em “Open Banking” e sim em “Open Finance”, uma vez que não apenas os bancos farão parte de todo o sistema.

E o Santander lançou uma campanha sobre o tema com Gil, do BBB – que levou um cachê que é quase o dobro do prêmio do reality e gerou uma onda de simpatia ao banco espanhol e um pico de buscas pelo termo destacado.

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