Huawei Watch GT 2: três meses com o relógio
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Huawei Watch GT 2: três meses com o relógio

A Huawei começou a vender agora no mercado brasileiro o relógio Watch GT 2. Estou usando o dispositivo desde o final de setembro (uns três meses e meio de uso, vai) e trago algumas atualizações importantes (e o preço).

Antes de tudo, vale ler o hands-on do Watch GT 2 e do Watch GT originais. Mantenho minha opinião de que são relógios mais voltados ao rastreamento de atividades físicas com GPS (o que fazem muito bem) do que exatamente smartwatches (no sentido Apple Watch do termo).

A primeira e mais necessária atualização é que o Watch GT 2 agora tem alguns novos truques, o principal é controlar músicas de qualquer player (testei com Tidal e Spotify) que estiver aberto no seu smartphone, incluindo controle de volume nesse disco de desenho esqueumorfista.

Notificações de apps também funcionam muito bem. Deixo sempre ligado Telegram, WhatsApp (para ver mensagens, mas não dá para responder) e Uber (para ver a placa do carro).

Nesse período alternei o uso do Watch GT 2 com o iPhone 11 e com Androids diversos. Vale notar que o monitoramento de estresse do Watch GT 2 só funciona com Android (ao sincronizar com iPhone, a opção some da tela).

Também descobri um pequeno problema de design do GT 2 em relação ao GT original: no primeiro modelo, o vidro da tela é protegido pela borda de metal, ficando um pouco mais fundo:

No Watch GT 2, o vidro fica mais exposto e sujeito a… riscos (faz parte do processo):

De qualquer modo, sigo usando o Watch GT 2 como meu companheiro de corrida – ele me incentivou a voltar a me mexer – por conta dos treinos de corrida com acompanhamento de distância e tempo.

Além disso, continuo com a crítica de que, quando o GPS está ativado no modo de exercício, você não vê nenhuma notificação ou consegue controlar a música – é bom para manter no foco, mas a parte de pular a música seria importante. ¯\_(ツ)_/¯

A Huawei promete bateria de “até duas semanas de duração”. Se eu carrego o GT 2 no sábado e uso no modo exercício três vezes durante a semana (e o relógio no pulso o resto do tempo, menos na hora de dormir), a bateria chega ao final de semana seguinte com 30% de carga em média. Logo, quanto mais GPS você usa, mais bateria o relógio consome. De qualquer modo, uma semana é impressionante para um relógio (mais ou menos) conectado.

O Huawei Watch GT começou a ser vendido no mercado brasileiro pelo valor sugerido de R$ 1.699 (modelo “grande” de 46 mm, que é o do meu uso diário) ou R$ 1.499 (modelo de 42 mm, acima, para pulsos menores). Abaixo, os dois modelos lado a lado:

[Huawei]
Escrito por
Henrique Martin
2 comentários
  • O relógio perde várias funcionalidades ao ser usado com Iphone.

    – Não é possível incluir música na memória do telefone.
    – O player não funciona com o Spotify.
    – O teste de estresse não funciona.
    Além disso, para alterar a face do relógio é necessário um malabarismo surreal. Sendo que o processo existe desde a 1ª versão no APP beta.

    Em comparação com o Amazfit GTR, de valor menor, a única vantagem é o microfone e a saída de som para chamadas. No mais, a comunidade da Xiaomi é aparentemente maior fazendo que terceiros desenvolvam APPs para suprir alguma função que a smartband/smartwhatch não possua originalmente. Pelo que procurei, não parece ser o caso da Huawei.