Hands-on: Huawei Ascend Mate
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Hands-on: Huawei Ascend Mate

A Huawei mostrou o Ascend Mate, seu primeiro foblet (smartphone + tablet) durante a CES 2013, que acabou na sexta-feira passada. Fui lá ver o que o aparelhão, com tela de 6,1 polegadas, tinha de diferente. 

Segundo a Huawei, o Ascend Mate tem uma tela HD (1280 x 720), um processador Hi-Silicon quad-core de 1,5 GHz (desenvolvido por uma subsidiária da Huawei), bateria de 4.050 mAh com tecnologias para economia de energia e câmera de 8 megapixels.

E é grande. Bem grande – e eu tenho mãos grandes, o que prova (pelo menos na minha cabeça) que os novos telefones com telas de 5″ ou mais precisam ser usados com duas mãos.

O acabamento do Ascend Mate é feito em plástico, e as laterais levam uma pintura fosca que não convence muito da resistência do aparelho.

A Huawei diz que vai vender o foblet apenas no mercado chinês a partir de fevereiro (sem preço ainda), mas acredito que falta um item importante a esses dispositivos de tela muito muito grande: a caneta stylus e apps feitos especificamente para aumentar a produtividade – como ocorre nos Galaxy Note da Samsung.

O Ascend Mate será vendido nas cores “pure white”  e “crystal black”, ambos com partes traseiras bem suscetíveis a marcas de dedos.

A versão do Android utilizada é a 4.1 “Jelly Bean” e não vi grandes alterações de interface propostas pela Huawei, o que é bom (tirando algum espírito de porco que instalou fundos de tela iguais aos utilizados no Samsung Galaxy Note II e no Samsung Galaxy S III).

Pra dar uma ideia do tamanho, o Ascend Mate ao lado de um Motorola Razr i, que tem tela de 4,3″:

O aparelho da Motorola cabe sobre a tela do Ascend Mate e ainda sobra espaço ;P

Como disse, o Huawei Ascend Mate não tem preço ou previsão de lançamento fora do mercado chinês ainda. A estratégia da Huawei me lembra o que alguns fabricantes comentaram durante a CES: tem gente que lança inúmeros tamanhos/formatos para testar o mercado – e ver qual versão “cola”, para ser aprimorado no próximo lançamento (e isso é mais comum do que você imagina).

 

 

 

Escrito por
Henrique Martin