Apple Watch: o que esperar da geração 2020
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Apple Watch: o que esperar da geração 2020

RESUMO

Novos Apple Watch (Série 6 e SE) chegam ao Brasil. Os preços sugeridos começam em R$ 5.299 para o série 6 e R$ 3.799 para o SE.

Os novos Apple Watch – modelos da série 6 e SEjá estão à venda no Brasil. A seguir, um resumo de coisas interessantes dos novos smartwatches após um papo com a marca.

Apple Watch série 6

A Apple diz que o Watch série 6 se baseia em três pilares principais:

1) conectividade: antenas foram aprimoradas, relógio agora tem compatibilidade com Wi-Fi de 5 GHz e usa chip U1 para cenários de autenticação/localização em curto alcance, permitindo usar como chave do carro, pro exemplo. Aparelho funciona com LTE e traz notificações sem precisar ter um iPhone no bolso/pochete.

2) atividade física: melhoria nos sensores internos (acelerômetro, giroscópio, altímetro, bússola) e no software traz mais precisão para acompanhar exercícios em geral.

O Watch OS calcula de forma mais precisa as estimativas de esforço e gasto calórico – que vão além de mover os braços quando corremos. Uma das novidades é o acompanhamento/medição de dança, que avaliou pessoas dançando estilos comuns de academias (como zumba ou bollywood) para o Watch “entender” os movimentos.

3) saúde: a principal atualização (seja ela uma consequência da pandemia de Covid-19 ou não, mas é útil demais) é a adição de um oxímetro, que mede a oxigenação do sangue. Desde a série 4 (2018), a Apple vem incluindo novos sensores na traseira do relógio, e o série 6 vem com oito integrados apenas para medir a oxigenação: são quatro LEDs que emitem luz e quatro fotodiodos que capturam a luz de volta e avaliam a oxigenação. 

A medição do oxigênio no sangue ocorre sob demanda – mas a Apple diz que o recurso não é uma ferramenta médica, mas sim algo para informação de bem-estar.

No meio da pandemia, naqueles episódios clássicos de “estou com Covid ou com ansiedade”, confesso que usei o Huawei Watch GT2 (que ainda é hoje meu companheiro de não-exercícios) mais de uma vez para medir a oxigenação no sangue (era apenas ansiedade, afinal). 

Além do oxímetro, o Watch série 6 traz melhorias no monitoramento de frequência cardíaca (o recurso de eletrocardiograma já está disponível no Brasil), aprimoramento de análise de ruído do ambiente e monitoramento do sono (incluindo a opção de te avisar para ir dormir).

No lado das especificações técnicas, o Watch série 6 vem com um chip Apple S6 (uma variação do A13 Bionic do iPhone 11 para relógios) com promessa de maior desempenho (20% de ganho em relação à geração anterior) e melhoria de eficiência energética, incluindo a capacidade de recarregar a bateria de forma mais rápida.

Materiais e design: o Watch série 6, além das funções básicas, segue visto pela Apple como um acessório de moda. São três tipos de caixa de relógio disponíveis em 40mm e 44 mm: alumínio (nas cores prata, cinza escuro, dourado, azul escuro e Project(RED)), aço inoxidável (em grfite, prateado e dourado – em um novo tom com coloração próxima ao ouro 18 quilates) e titânio (natural e grafite).

As novas pulseiras sem fecho (Loop Solo, de silicone, e Loop Solo trançada, de silicone com poliéster) são exclusivas das lojas Apple, em uma primeira fase. E dá para se perder nas inúmeras opções (e valores) das pulseiras oficiais.

Leituras sobre o Apple Watch série 6: Hodinkee | The Verge | The Guardian | Android Authority | MKBHD

Apple Watch SE

O outro modelo de Apple Watch anunciado recentemente – e que também já está nas lojas é o Watch SE. Na linha atual de relógios da Apple, o modelo – ao menos no Brasil – entra como um intermediário.

O topo de linha é a série 6 e o modelo de entrada é o série 3 (com caixa de 38/42 mm, apenas GPS e preço inicial de R$ 2.599).

O Watch SE tem tela 30% maior que o série 3 – e a mesma tela (e design) do série 6. Porém não traz os recursos de eletrocardiograma, medição de oxigênio e a tela sempre ativa do irmão maior. Seu desempenho é movido a um chip Apple S5. Me parece um ótimo companheiro para exercícios/monitoramento de saúde sem custar tanto quanto o modelo mais caro.

O Watch SE tem tela 30% maior que o série 3 – e a mesma tela (e design) do série 6. Porém não traz os recursos de eletrocardiograma, medição de oxigênio e a tela sempre ativa do irmão maior. Seu desempenho é movido a um chip Apple S5. Me parece um ótimo companheiro para exercícios/monitoramento de saúde sem custar tanto quanto o modelo mais caro – e com mais recursos que o série 3, modelo de entrada.

Leituras sobre o Apple Watch SE: Gizmodo | Engadget

[Apple]

Escrito por
Henrique Martin