Números enormes: TV Philips 65″ com Ambilux
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Números enormes: TV Philips 65″ com Ambilux

A Philips anunciou hoje em São Paulo sua linha 2017 de televisores. Os destaques são o modelo 8901, de 65 polegadas, que tem nove projetores na sua traseira para criar efeitos de luz, e o 901F, primeira TV com tecnologia OLED da marca a chegar ao Brasil.

Fatos importantes sobre a linha nova da Philips e o mercado brasileiro de TVs:

  • Todas novas TVs são conectadas – seja Android, nos modelos topo de linha (linhas 901F, 8901 e 6801), seja Linux embarcado nas mais básicas (6102 e 5102).
  • 8,5% do mercado de TVs no país já é de TVs 4K/Ultra HD, com previsão de chegar a 13,4% até o final do ano.
  • Hoje Smart TVs representam 60,8% do mercado, devem chegar a 70,1% em dezembro, de acordo com a fabricante.
  • Mas telas consideradas “pequenas” (leia-se abaixo de 43 polegadas) são mais de 80% das vendas.
  • E um efeito curioso do varejo brasileiro: os picos de vendas de TVs no país se dão agora em janeiro (saldões de Natal), maio (dia das mães) e novembro (Black Friday, que vende mais que o Natal!). Mas, no total, o mercado brasileiro de TVs vai crescer somente 3% em 2017.

Voltando ao que interessa, a TV acima é a Philips 65″ 8901 Ambilux, modelo 4K com tela LED e Android integrado. Tem processador quad-core, três portas USB (incluindo uma USB 3.0) e roda apps do Google Play.

Ambilux? É a evolução do Ambilight (os LEDs laterais que mudam de cor conforme a cena mostrada na tela). A tecnologia, já com 12 anos de mercado, ganha no Ambilux uma grande evolução.

Agora são picoprojetores – nove, no total – que reproduzem as imagens na tela, criando um efeito muito interessante de dança de luzes no ambiente. Se o dono tiver lâmpadas Hue, dá para sincronizar a cor do Ambilux com a cor da lâmpada (e, sei lá, transformar o ambiente em uma festa psicodélica).

Vendo por trás, os picoprojetores ficam em uma estrutura circular. Recomenda-se uma grande parede branca atrás. 

O preço sugerido da 8901 Ambilux é de R$ 30.999.

Ainda na linha de novas TVs, outro destaque é o 901F OLED, primeiro da marca a vir com tela com tecnologia… OLED (até então, só a LG tinha TVs com essa tecnologia por aqui). Tem 55″, 4K, roda Android e vem com Ambilight instalado. Chega às lojas pelo valor sugerido de R$ 21.999.

Em tempo: estou testando, desde o último mês, a Philips 6801, de 55″ 4K com Android (5.0, pra quem quiser saber…, sem Ambilight). Review em breve!

Escrito por
Henrique Martin
10 comentários
  • Então quero muito ver seu review da Tv que está testando.. masentão querr dizer que a Philips não vai vender TV com Ambilight de “baixo custo” como fazia até o ano anterior?? Estranho… o diferencial que era as famosas luzinhas atrás de tv não serão mais o atrativo.. a Philips pode perder um bom mercado com isso.. assim confirmar o pessoal do HTFORUM..

    • Acredito que um dos motivos da Philips ter partido para um sistema Ambilight mais elaborado é porque já existe uma solução “genérica” que pode ser instalada em qualquer TV:

      https://ambiscreen.tv/

      Pelo que dá para entender sua única limitação é que o sinal de vídeo tem que vir de uma fonte externa via HDMI como um setup box, player de vídeo, conversor digital e/ou videogame.

  • Eu fico imaginando o desafio que é vender um produto para um nicho tão específico assim.
    (Pessoas ou entidades que precisam ou desejam obter uma tela grande e com bolsos muito fundos)

  • Este ambilight é de gosto muito duvidoso…… Parece uma festa no brega.

  • Bizarro a OLED estar custando mais “barato”. O consumidor é tratado como trouxa e confirma isso sendo trouxa…
    Quando fui pro mundo das OLED percebi que é simplesmente impossível voltar para LCD/LED

  • Não consigo imaginar alguém que tenha 20 a 30 mil pra pagar numa TV que compre uma Phillips…

  • Triste que até hoje as tais TVs Oleds não se popularizaram e, pelo o que estou lendo, a Philips também não ajudará nisso. A Samsung, expert em dispositivos com telas de alta qualidade e mais em conta, parece manter distância da tecnologia ao menos no Brasil. Para mim uma antiga TV Plasma da Panasonic topo de linha bate qualquer TV não-Oled do mercado e por isso ela não deveria ter descontinuado sua produção.

    • Sim, eu também sinto falta das telas de plasma da Panasonic, mas é fato que eles estavam brigando sozinhos contra novas tecnologias que ofereciam imagens tão boas quanto — ou até melhores — a preços bem mais competitivos.

      A decisão de fechar as fábricas de tela de Plasma também foi necessário para recuperar a saúde financeira da empresa, que reduziu a sua oferta de prodiutos para o segmento de consumidor final investindo mais nos segmentos de B2B como equipamentos de broadcast, projetores, condicionadores de ar, PABXs e, mais recentemente, câmeras de segurança.

      Essa área por sinal cresceu 34% só em 2015 e espera crescer mais 400% até 2018.

      • Sim, hoje existem TVs LED que de alguma forma passaram por melhorias, mas me parece que a plasma apresenta uma imagem mais de cinema. Continuo na torcido pela popularização da TV OLED, mas já fazem 3 anos que estou na arquibancada kkk